Prepararam a cova durante um churrasco: Detalhes do assassinato de empresário são revelados

Os quatro homens contratados pela mulher suspeita de encomendar a morte do empresário Edinei da Maia prepararam a cova da vítima durante um churrasco, informou o delegado Alex Bonfim.

Preparativos macabros

O corpo de Edinei foi encontrado há uma semana em uma área de mata em Canelinha, com as mãos amarradas. O empresário estava desaparecido há quatro meses. “A cova foi preparada dias antes da execução. Os agentes que prepararam a cova, enquanto cavavam, faziam um churrasco. A esposa não esteve nesse local”, detalhou Bonfim.

 

Prisões e Operação Viúva Negra

 

A mulher de Edinei foi presa na sexta-feira (21) durante uma operação da Polícia Civil. De acordo com o delegado, ela chegou a enviar um áudio para os executores, três dias antes do crime, dizendo que fingiria tristeza após o assassinato. Ela foi ouvida pela polícia ao longo das investigações e relatou que “vivia um relacionamento saudável e tranquilo”. No entanto, conforme Bonfim, ela parecia pouco preocupada com o desaparecimento do marido.

Além dela, outros quatro suspeitos foram presos temporariamente na sexta-feira. Desde o início da operação “Viúva Negra”, nove pessoas foram detidas e 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

 

 

Detalhes do crime

 

Edinei da Maia, dono de uma marmoraria em Brusque, no Vale do Itajaí, estava desaparecido desde 22 de fevereiro. Naquele dia, ele havia saído para fazer um orçamento para um suposto cliente em Vidal Ramos, na mesma região. Foi lá que os matadores o renderam, usando o próprio carro do empresário para levá-lo ao local onde ele seria morto, na Serra do Moura, em Canelinha.

A Polícia Civil acredita que o crime foi motivado por questões financeiras. Bonfim revelou que a viúva contratou os homens porque pretendia se separar do marido, mas não queria dividir os bens.

 

 

Avanço das Investigações

 

Durante esses quatro meses, as investigações focaram em descobrir o paradeiro do veículo de Edinei, localizado em Palhoça, na Grande Florianópolis, e em identificar os envolvidos no crime. Na primeira fase da investigação, duas pessoas foram presas temporariamente em São José, na mesma região, e em Indaial, no Vale do Itajaí, por participarem diretamente no homicídio.

Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nessas cidades, além de Palhoça e Blumenau. Com o avanço das apurações, mais duas pessoas foram presas de forma temporária em Blumenau e Angelina, na Grande Florianópolis. Outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Botuverá.

 

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