Uma dessas empresas é a Metalúrgica Fey, que já utilizou do benefício de postergar impostos, o Prodec, três vezes. A Fey é uma das maiores fabricantes de fixadores do Brasil, localizada em Indaial, no Vale do Itajaí. A companhia gera 700 empregos em 4 fábricas e contribui para o desenvolvimento econômico do Estado.
Adolfo Fey e Bertoldo Fey são os sócios do estabelecimento e sempre buscam investir em tecnologia, sejam máquinas, equipamentos e processos, que garantem mais qualidade dos produtos. “Esses incentivos são bons para as indústrias desde que a empresa saiba dirigir as postergações para os próprios investimentos, ou seja, ter disciplina”, explica Bertolo.
“Nós nos estabeleceram em Indaial, compramos uma fábrica de porcas e de lá, sempre agregamos valores, buscando a expansão. A última aprovação do Prodec auxiliará em nossa quarta fábrica e nesse período, fizemos o desenvolvimento, o crescimento da nossa empresa, sempre bem cautelosos, com empréstimos de longo prazo, mas sempre aproveitamos os incentivos do Governo”, conclui Adolfo.
Outras empresas que tiveram aprovação para o uso do Prodec são a de malhas Romitex, a Ultra Protec, responsável em Tecnologia e Inovação para Soluções Químicas, a C-Pack Creative, que atua na fabricação de tubos extrudados, a Fundipress Metalúrgica e a Krona Tubos e Conexões.
Um respiro para as indústrias
O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), tem como finalidade conceder incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais, que visam produzir e gerar emprego e renda em Santa Catarina.
“O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria da Indústria, do Comércio e do Serviço, tem como missão atrais investimentos ao nosso estado. E por isso aprovamos a postergação de impostos pelo Prodec”, explica o governador Jorginho Mello.
“A prerrogativa é para projetos inovadores e sustentáveis promovendo o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina. É uma parceria de incentivo onde todos ganham e traz mais oportunidades para Santa Catarina”, esclarece o secretário da Sicos, Silvio Dreveck.
O gerente de novos negócios da Diretoria de Indústria da Sicos, Adílio Anísio, explica que para ser habilitado, ou seja, enquadrado no programa, a indústria precisa apresentar documentos ao Comitê Técnico, além de cumprir requisitos. Após análise, o incentivo é aprovado pelo Conselho Deliberativo.
“Em vez de emprestar dinheiro, o estado permite que a indústria postergue parte do ICMS, valor que será devolvido aos cofres públicos com juros entre 0 a 4% ao ano, sendo benéfico para os empreendimentos”, comenta Anísio.