O cubano de 59 anos que morreu após uma briga com dois colegas de trabalho, em Tijucas, na Grande Florianópolis, morava na empresa de artefatos de cimento onde era funcionário. Segundo a Polícia Civil, ele foi morto dentro do alojamento em que ele e os suspeitos dormiam.
Câmera de segurança filmou briga de funcionários
O caso aconteceu na noite da sexta-feira (12) no bairro Itinga, no interior do município na Grande Florianópolis. Conforme a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), as câmeras de segurança da empresa registraram três homens no que parecia ser o início de uma briga de funcionários.
Ainda segundo a PMSC, os três teriam se desentendido e, em seguida, entrado em um dos cômodos da empresa, mas as imagens mostram que apenas dois deles saíram do local.
O delegado do caso, Rodrigo Dantas, diz que as câmeras mostram a vítima sendo arrastada para dentro do alojamento após a briga de funcionários. No cômodo, que não tem monitoramento, ele teria morrido após ter sido esfaqueado no pescoço.
Segundo o MPT-SC (Ministério Público do Trabalho) é permitido que trabalhadores vivam em alojamentos no local de trabalho, desde que o ambiente ofereça uma estrutura básica necessária.
A PMSC não soube informar sobre as condições do alojamento onde o crime aconteceu e se isso tem ligação com a motivação da morte do cubano.
Chefe encontrou funcionário morto e cadeado trocado
Quando o proprietário da empresa foi até o local, no final da tarde de sábado (13), viu que o cadeado da entrada estava trocado e precisou estourar a tranca.
À polícia, o empresário afirmou ter visto sangue no chão e, em seguida, encontrado o funcionário já morto.
Conforme a PM, os dois colegas de trabalho que discutiram com a vítima pouco antes da morte fugiram. Um deles tem 36 anos e é natural do Ceará e o outro é um venezuelano de 27 anos.
A prisão preventiva dos suspeitos foi decretada na segunda-feira (15), mas dois não tinham sido localizados até a última atualização do texto.