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Um grave acidente de trânsito na noite desta segunda-feira (1º), em Tijucas, poderia ter acabado muito mal. Uma mulher, identificada como Andreza Adriani, enquanto pilotava sua motocicleta pela Rua Demóstenes Feminela, na BR-101, se surpreendeu ao ser cortada por um carro que vinha em alta velocidade de uma churrascaria da região. Sem ter escapatória, acabou colidindo contra o automóvel e se machucando.
Ela contou ao Jornal Razão que foi socorrida, junto ao colega que a acompanhava na garupa, por um senhor que também passava pelo local, porque, conforme relato, o motorista do automóvel saiu sem prestar socorro. A sorte é que nenhum dos dois apresentou ferimentos graves. O passageiro teve escoriações nos braços, enquanto ela machucou as costas e teve um corte no braço.
Andreza afirmou à reportagem que a queda quebrou a motocicleta, sendo que a mesma é utilizada como seu meio de transporte e para o trabalho.
A cobrança da vítima é que alguma autoridade de Tijucas coloque uma placa de “PARE” no local, pois, segundo afirma, este não é o primeiro acidente que acontece por lá devido à falta de sinalização.
Diante disso, o Jornal Razão falou com o secretário de Obras da cidade que, em resposta, afirmou que não é competência dele, então passou o contato do Ditran. Já o Ditran, por sua vez, informou que a responsabilidade é da Polícia Rodoviária Federal. Questionada, a PRF explicou que a reportagem deveria questionar sobre o caso para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que é responsável pela instalação de sinalização em rodovias federais. Já o DNIT explicou que, por se tratar da BR-101 e a rodovia estar sob concessão, a responsabilidade seria da Arteris Litoral Sul.
O Jornal Razão entrou em contato com a concessionária, que não respondeu até o fechamento da matéria.
Por afim, o que sabemos até o momento é que ninguém sabe de nada e que esse problema, que já vem se arrastando há bastante tempo, continua assim: sem resolução.
Inúmeros acidentes foram registrados no local. Esse, citado na matéria, é apenas um dos exemplos. E, ao que tudo indica, até que haja efetivamente uma solução, continuará como está.