Durante uma audiência pública realizada nesta quinta-feira, 25 de abril, em Canelinha, o prefeito Diogo Maciel revelou uma tentativa de suborno por parte da empresa Canelinha Serviços de Engenharia Ambiental LTDA para liberar a construção de um aterro sanitário na cidade.
Histórico da situação
Desde 2016, a empresa busca obter licenças e autorizações para viabilizar a construção do aterro sanitário. A prefeitura emitiu uma certidão de uso e ocupação do solo em 2021, abrindo caminho para o licenciamento ambiental.
Questionamentos dos vereadores
No entanto, vereadores locais questionaram a emissão desta segunda certidão. O terreno destinado ao aterro, de mais de 1 milhão de metros quadrados, enfrenta uma ação judicial desde 2023.
Reação dos moradores
Moradores protestaram contra o empreendimento, argumentando que afetaria o turismo na região e prejudicaria o crescimento do município. A audiência foi solicitada pela Associação Canelinhense de Turismo, contrária à construção do aterro sanitário.
Posição do IMA
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) admitiu falhas na emissão da licença ambiental para a empresa, apontando erros na descrição do volume máximo de lixo permitido.
Resposta da Empresa
A Canelinha Serviços de Engenharia Ambiental negou as acusações de suborno, classificando-as como falsas e criminosas. A empresa destacou que segue a legislação brasileira e questionou a postura do município em relação ao manejo de resíduos sólidos.
Relembre o caso
A empresa Canelinha Serviços de Engenharia Ambiental protocolou um pedido de licenciamento no IMA para construir um aterro sanitário de 37 mil m² no bairro Cobre, em Canelinha. O terreno, localizado em uma área de reflorestamento, tem gerado controvérsias devido às irregularidades no processo de licenciamento.