Botão de pânico e treinamentos: veja novas ações efetivadas em escolas da Grande Florianópolis

Diante da sensação de insegurança sentida por muitos familiares e estudantes em Santa Catarina, algumas medidas passaram a ser adotadas na rede de ensino da Grande Florianópolis para tranquilizar a população. Uma ação desenvolvida pela Prefeitura de São José e uma iniciativa da Aemflo (Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis) e da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) buscam promover a segurança e a paz dentro das escolas.

Medidas anunciadas buscam promover a paz e aumentar segurança no ambiente escolar da Grande Florianópolis – Foto: Montagem/Reprodução/ND

A Prefeitura de São José anunciou algumas medidas para reforçar a segurança nas 64 unidades de educação básica do município. Algumas delas incluem o reforço da ronda escolar pela GMSJ (Guarda Municipal de São José) e a instalação de um aplicativo com botão de pânico, para ser acionado em situações de possíveis ataques.

Ainda, a gestão municipal prometeu instalar catracas com detector de metal no acesso aos prédios escolares e fazer o monitoramento externo e interno das unidades de ensino. Os aparelhos devem ser adquiridos após um período de análise por equipes das secretarias de Educação e da administração municipal.

Iniciativa das escolas particulares da Grande Florianópolis

O NED (Núcleo de Gestores Educacionais), da Aemflo e CDL de São José, está tomando uma série de medidas para garantir a segurança de alunos, famílias e colaboradores de 27 escolas de Florianópolis, São José, Palhoça, Tijucas, Canelinha, Santo Amaro da Imperatriz e Itapema.

Cerca de 50 gestores e colaboradores destas escolas participaram de um curso de segurança com profissionais capacitados nesta quinta-feira (20). O intuito foi promover os procedimentos de segurança nestas instituições de ensino.

“Hoje descobrimos que casos assim vêm acontecendo com frequência. Só em 2022 foram 10 casos com mortes”, alertou a coordenadora geral do NED, Fernanda Arcenio.

Após o curso, as escolas já saíram com ações efetivas, como a contratação de mais segurança humana para as escolas, instalação de trancas nas portas e treinamento das equipes. As escolas buscam alternativas para prevenção desses incidentes, com dicas para fazer adequação dentro das escolas e consultoria individualizada dentro de cada unidade de ensino.

O curso foi uma iniciativa dos próprios gestores em realizar ações em suas escolas. “Segurança e educação precisam caminhar juntos”, salienta Fernanda.

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