Alerta em Canelinha: doença que matou 3 pessoas em SP avança em SC

GRAVE: ‘Febre Maculosa’ é confirmada em cinco pacientes de Canelinha, no Vale do Rio Tijucas, em SC

Reprodução / Redes sociais

A doença que causou a morte de três pessoas nos últimos dias em São Paulo está avançando em Santa Catarina, com Canelinha concentrando quase metade dos pacientes contaminados.

A febre maculosa também conhecida como doença do carrapato e tem alta taxa de letalidade.

Em SP, uma jovem de 28 anos e um casal, de 36 e 42 anos, perderam a vida por conta da doença após participarem de uma festa numa fazenda de Campinas.

A doença é causada por duas bactérias do gênero Rickettsia, e a transmissão ocorre por picada de carrapato.

O que é a febre maculosa? Segundo o Ministério da Saúde, “a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável”, ou seja: há formas leves e formas graves (“com elevada taxa de letalidade”). Os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças que causam febre alta.

O que causa a doença? A doença é causada, no Brasil, por duas bactérias do gênero Rickettsia, e a transmissão ocorre por picada de carrapato. A Rickettsia rickettsii causa a versão grave e é encontrada no norte do Paraná e no Sudeste. A Rickettsia parkeri leva a quadros menos severos e é encontrada em áreas da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, na Bahia e no Ceará.

Quais carrapatos transmitem? No país, são os carrapatos do gênero Amblyomma, principalmente aquele conhecido como carrapato estrela. Mas o ministério alerta que qualquer espécie pode transmitir a febre maculosa, inclusive o carrapato do cachorro.

Dá para transmitir de pessoa para pessoa? Não. A transmissão por contato humano é impossível.

Quais são os principais sintomas? Febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular frequente; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros que começa nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando problemas respiratórios.

Mas e as manchas? O Ministério da Saúde alerta que, com a evolução do quadro, “é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés’.

Tem tratamento? Sim, com um antibiótico específico. Ele deve começar imediatamente assim que o médico suspeitar que o paciente está contaminado, antes mesmo da confirmação do resultado do exame.

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