O Procon de Tijucas organizou nesta sexta-feira, 16 de junho, uma reunião com representantes da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Sindicato de Revendedores de Combustíveis e Inmetro/SC, após a realização do “Mutirão do Preço Justo”, que verificou os valores comerciais de gasolina e diesel, bem como sua variação em diferentes regiões do Brasil.
Fotos: Prefeitura de Tijucas/Divulgação
Com objetivo de colocar as autoridades à disposição da imprensa para esclarecimento de dúvidas quanto à comercialização de combustíveis, preços aplicados e outros pontos relacionados ao tema, o encontro aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores de Tijucas.
“Com o anúncio de redução dos valores pela Petrobras, nosso objetivo foi esclarecer que esta redução dos preços ocorreu para as revendedoras de combustíveis e que isso não significava redução do preço para o consumidor final, como foi amplamente divulgado na ocasião”, esclareceu a diretora do Procon Municipal, Maria Edésia Vargas.
RESULTADO DA PESQUISA DE PREÇO
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) divulgou no início de junho um relatório detalhado após a conclusão do “Mutirão do Preço Justo”. De acordo com o documento, o valor médio da gasolina comum no Brasil é de R$ 5,48. O maior valor foi encontrado em Manaus, no Amazonas, por R$ 6,58. O menor valor ficou com Cuiabá, em Mato Grosso, no valor de R$ 5,08.
“A conclusão é que os preços, em média, baixaram. Houve estados e postos que não operaram a redução, mas, em média, os preços foram reduzidos. Agora, vamos notificar as distribuidoras para explicar o porquê, na negociação com os postos, a redução não foi operada na sua totalidade”, afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.
Com base nos dados da pesquisa, a Senacon propôs medidas para o mercado de combustíveis no país. Entre as propostas, estão a instauração de uma averiguação preliminar para apurar o valor de repasse aplicado pelas distribuidoras, apuração das informações recebidas pelo canal de denúncias, entre outras.