Suspeito de matar cubano em briga de funcionários, venezuelano é preso na Grande Florianópolis

Um dos suspeitos da morte de um cubano de 59 anos durante uma briga entre colegas de trabalho foi preso, nesta quarta-feira (17), em Tijucas, na Grande Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, o venezuelano de 27 anos estava escondido em uma área de mata.

foto mostra policias conduzindo venezuelano em área de mata

Venezuelano foi encontrado sozinho em área de mata – Foto: PCSC/Divulgação/ND

Conforme o delegado do caso, Rodrigo Dantas, o segundo suspeito, um cearense de 36 anos, ainda está foragido. Ele afirmou que o venezuelano foi encontrado em uma área de mata próxima a empresa que fabricava artefatos de cimento, onde os três envolvidos trabalhavam e moravam.

Venezuelano alega inocência e diz ter sido ameaçado por segundo suspeito

No interrogatório, o venezuelano afirmou ser inocente. Segundo o delegado, o suspeito disse que a briga começou após a vítima, que estava bêbada, pegar o celular da sua mão. Ele teria então partido para cima do cubano e o agredido com socos.

No entanto, conforme ele relatou ao delegado, a briga teria continuado com o cearense, que teria uma desavença antiga com o cubano. Em seu depoimento, venezuelano afirmou que não foi responsável pelos golpes de faca que mataram a vítima dentro do alojamento.

O suspeito preso ainda disse que era ameaçado de morte e teria sido obrigado a ficar escondido na mata. O venezuelano foi encaminhado ao presídio. Segundo o delegado, a investigação segue e o segundo suspeito é procurado.

IMAGENS FORTES: Câmera de segurança filmou briga de funcionários

O caso aconteceu na noite da sexta-feira (12) no bairro Itinga, no interior do município na Grande Florianópolis. Conforme a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), as câmeras de segurança da empresa registraram três homens no que parecia ser o início de uma briga de funcionários.

Ainda segundo a PMSC, os três teriam se desentendido e, em seguida, entrado em um dos cômodos da empresa, mas as imagens mostram que apenas dois deles saíram do local.

O delegado do caso, Rodrigo Dantas, diz que as câmeras mostram a vítima sendo arrastada para dentro do alojamento onde eles moravam após a briga de funcionários. No cômodo, que não tem monitoramento, ele teria morrido após ter sido esfaqueado no pescoço.


Cubano foi morto em alojamento onde os três moravam - PCSC/Divulgação/ND

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Cubano foi morto em alojamento onde os três moravam – PCSC/Divulgação/ND


Chefe dos funcionários encontrou alojamento cheio de sangue - PCSC/Divulgação/ND

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Chefe dos funcionários encontrou alojamento cheio de sangue – PCSC/Divulgação/ND

Segundo o MPT-SC (Ministério Público do Trabalho) é permitido que trabalhadores vivam em alojamentos no local de trabalho, desde que o ambiente ofereça uma estrutura básica necessária.

A PMSC não soube informar sobre as condições do alojamento onde o crime aconteceu e se isso tem ligação com a motivação da morte do cubano.

Chefe encontrou funcionário morto e cadeado trocado

Quando o proprietário da empresa foi até o local, no final da tarde de sábado (13), viu que o cadeado da entrada estava trocado e precisou estourar a tranca.

À polícia, o empresário afirmou ter visto sangue no chão e, em seguida, encontrado o funcionário já morto.

Conforme a PM, os dois colegas de trabalho que discutiram com a vítima pouco antes da morte fugiram. Um deles tem 36 anos e é natural do Ceará e o outro é um venezuelano de 27 anos.

A prisão preventiva dos suspeitos foi decretada na segunda-feira (15), mas dois não tinham sido localizados até a última atualização do texto.

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