Arlete Honorina Vitor Hilú, líder de esquema que traficava bebês do Brasil para outros países na década de 80, morreu aos 78 anos no interior de São Paulo. Ela traficou recém-nascidos de Itajaí, Tijucas e Curitiba, além de outras cidades do Brasil.
A morte foi confirmada pela família e, segundo reportagem do Portal Uol, ela morreu em dezembro de 2023. Hilú era viúva e deixou dois filhos, de 39 e 56 anos.
A mulher sofria de Alzheimer e morava em uma casa de repouso em Porto Feliz, São Paulo.
A causa da morte, segundo a certidão de óbito foi um “choque séptico de múltiplos focos”, que evoluiu por causa de uma pneumonia e infecção urinária.
Mulher foi condenada por tráfico de crianças, falsidade ideológica e outros crimes
A polícia suspeitava que Arlete foi responsável pelo tráfico de 3 mil crianças para Israel. Elas também eram traficadas para outros lugares como Canadá e países europeus.
Mulheres grávidas eram persuadidas a entregar seus filhos na maternidade. Os valores negociados chegavam a US$ 10 mil.
Arlete foi condenada foi condenada pelos crimes de tráfico de crianças, falsidade ideológica, formação de quadrilha e, também, por retirar os menores ilegalmente do Brasil.
A mulher foi presa duas vezes entre 1988 e 1992. Ela cumpriu metade da pena de quatro anos e oito meses de prisão.
Moradora de Balneário Piçarras na década de 80, Hilú foi a única condenada pelo esquema.