Thiago Vargas Pettirini, conhecido como “Gaúcho“, foi preso na manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, após ser abordado pela Polícia Militar na rua Monsenhor Augusto Zuco, no Centro de Tijucas, nas proximidades do supermercado Kochinho.
O acusado de matar o corretor de imóveis Eder Rezini, estava em um carro preto no momento da abordagem. Ele não resistiu a prisão.
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De acordo com o advogado Marcos José Campos Cattani, Thiago estava com sua apresentação ajustada com o juíz da vara criminal Luiz Carlos Vailati Junior e com a unidade prisional para às 9h. Ele estaria indo para o presídio quando foi reconhecido por populares e acionado a Polícia. Está prevista uma audiência de custódia nesta tarde em Balneário Camboriú.
Thiago é o principal suspeito do assassinato do corretor de imóveis Eder Rezini, ocorrido no dia 5 de outubro, no bairro Oliveira, também em Tijucas. A motivação do crime teria sido uma discussão de trânsito, de acordo com a Polícia Civil. Eder foi alvejado com vários disparos de arma de fogo, vindo a óbito no local, diante de familiares, incluindo crianças.
O inquérito e a decretação da prisão
A investigação sobre o homicídio foi concluída no último dia 10 de outubro, quinta-feira. Segundo o delegado responsável pelo caso, a versão apresentada por Thiago – que alegou legítima defesa, afirmando que Eder teria tentado atacá-lo com um facão – foi contestada pelas investigações. Testemunhas presentes no momento do crime, entre elas familiares da vítima, desmentiram a história do acusado, afirmando que não houve briga nem facão.
Com base no inquérito policial, o Ministério Público indiciou Thiago por homicídio qualificado e porte ilegal de arma, pedindo a prisão preventiva, que foi decretada pelo Poder Judiciário na sexta-feira, 11 de outubro. Desde então, Thiago era considerado foragido.
A dinâmica do crime
De acordo com a apuração da Polícia Civil, o crime teve início após uma discussão de trânsito. Thiago teria seguido a vítima até a residência de seus pais, onde desceu do carro armado e confrontou Eder. Mesmo diante dos pedidos da esposa do acusado e da mãe da vítima para cessar a discussão, Thiago efetuou os disparos. Um dos tiros atingiu o peito de Eder, levando-o à morte instantânea.
Thiago chegou a se apresentar à polícia dois dias após o crime, mas sua versão dos fatos foi desmentida pelas investigações. Com a prisão decretada e sem ser localizado, ele era alvo de uma operação de buscas, que culminou em sua prisão nesta manhã.