A varíola dos macacos já foi detectada em 26 cidades de Santa Catarina até esta terça-feira (20), conforme boletim epidemiológico da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado). Seis novas cidades registraram a presença do vírus se comparado à semana anterior.
As seguintes cidades confirmaram na última semana, pela primeira vez, pacientes infectados com a Monkeypox: São Bento do Sul, Paulo Lopes, Indaial, Ilhota, Bombinhas, e Barra Velha. Veja a lista completa no fim da matéria.
O boletim semanal mostra que Santa Catarina já detectou 234 casos do vírus. Há 634 infecções suspeitas que foram descartadas e outras 227 que estão em investigação. O boletim informa que há também 15 “casos prováveis” de varíola dos macacos.
Dos casos confirmados, cerca de 92,7% dos pacientes são homens. Ao todo, 77,8% têm idades entre 18 e 40 anos. Nesta segunda-feira (19), a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou a inclusão do teste para diagnóstico da varíola no rol de procedimentos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados.
Veja a lista de cidades e o número de casos
- Florianópolis – 79 casos;
- Balneário Camboriú – 35 casos;
- Joinville – 27 casos;
- Blumenau – 19 casos;
- São José – 13 casos;
- Palhoça – 12 casos;
- Itajaí – 11 casos;
- Camboriú – 6 casos;
- Brusque – 5 casos;
- Gaspar – 3 casos;
- Jaraguá do Sul – 3 casos;
- São João Batista – 3 casos;
- Biguaçu – 2 casos;
- Chapecó – 2 casos;
- Navegantes – 2 casos;
- Tijucas – 2 casos;
- Abelardo Luz – 1 casos;
- Balneário Piçarras – 1 casos;
- Barra Velha – 1 casos;
- Bombinhas – 1 casos;
- Ilhota – 1 casos;
- Indaial – 1 casos;
- Leoberto Leal – 1 casos;
- Paulo Lopes – 1 casos;
- Riqueza – 1 casos; e
- São Bento do Sul – 1 casos.
Sintomas da varíola dos macacos
O paciente com varíola dos macacos pode sentir dor de cabeça, febre, calafrios, dor de garganta, mal-estar, fadiga e aumento dos linfonodos, além de lesões na pele.
O vírus pode ser transmitido por meio do contato direto com as lesões, por gotículas respiratórias, fluídos orais ou, ainda, contato com superfícies e objetos contaminados.
Apesar de não ser considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), o contato com as lesões durante a relação sexual pode facilitar a transmissão, que ocorre de 48 horas antes do início dos sintomas até o desaparecimento das feridas na pele.